Na era da rápida evolução tecnológica, a escolha entre ONU C+ e B+ tornou-se uma decisão importante para provedores de internet e empresas que buscam otimizar suas redes de fibra óptica.
Durante este conteúdo, mergulhamos nas características únicas dessas duas opções, com conceitos e fornecendo informações valiosas para ajudar você a fazer uma escolha inteligente para o futuro do seu negócio.
Entendendo os componentes: OLTs, GBICs e a importância da potência
No sistema de transmissão de dados via fibra óptica, podemos destacar dois elementos principais: as OLTs e as ONUs. Quando falamos das OLTs não podemos deixar de mencionar as GBICs – conversores de interface gigabit.
Os GBICs são compostos por lasers, responsáveis por converter eletricidade em luz óptica, e detectores, que realizam a conversão inversa. A potência de transmissão dos lasers e a sensibilidade dos detectores são fatores cruciais para o bom funcionamento do sistema.
Por isso, é importante contar com lasers potentes e detectores menos sensíveis, permitindo conexões eficazes mesmo em ambientes com perdas consideráveis.
As classes dos GBICs são baseadas nas recomendações do ITU-T G.984-2 para equipamentos GPON. Vale ressaltar que equipamentos EPON seguem recomendações diferentes do IEEE, resultando em classes e níveis de potência diferentes.
Compatibilidade entre OLTs B+ e C+
Quando um fabricante oferece OLTs classe B+ ou C+, é importante entender que a diferenciação entre eles está nos GBICs da porta OLT.
Não há grandes diferenças eletrônicas entre os GBICs B+ e C+. A substituição desses GBICs, seja B+ por C+ ou vice-versa, não afeta o desempenho eletrônico da OLT.
O desempenho eletrônico, que envolve a potência de transmissão da OLT e a sensibilidade da ONU, é crucial para determinar as perdas em downstream e upstream.
Por isso, ao planejar uma rede, você deve fazer um orçamento de potência e comparar o custo de diferentes opções de equipamentos utilizando a seguinte lógica:
GBICs C+ ou B+: entenda o custo e desempenho
Apesar de lasers potentes e detectores menos sensíveis deixarem a rede mais eficiente, eles também encarecem o custo da rede do provedor. Por isso, a relação custo-benefício é fator determinante quando o assunto são módulos GBIC e ONUs.
É preciso entender que o aumento na utilização de GBICs classe C+ em detrimento a classe B+ está relacionado com a redução de custo em função de um aumento de utilização. Já que a classe C+ permite uma maior potência de transmissão aliado com menor sensibilidade de recepção, ela se tornou uma solução melhor custo-benefício.
Com o avanço da utilização das placas C+ nas OLTs, a necessidade de ONUs classe C+ reduziu gradativamente, uma vez que o ganho de potência de transmissão e sensibilidade de recepção versus custo financeiro superior passou a ser pouco significante se comparado ao que o provedor obtém com uma ONU classe B+.
Em outras palavras, utilizando uma placa C+ com uma ONU B+, o provedor conseguiria entregar o serviço de acesso à rede de internet, com uma relação custo-benefício superior para os cenários mais comuns do dia a dia.
Escolha consciente para a sua rede
Com as informações em mãos, é preciso entender que a escolha entre ONU C+ e B+ depende da necessidade específica de potência da sua rede.
Ao compreender todos os fatores envolvidos, você poderá tomar decisões conscientes e estratégicas para garantir a eficiência e a confiabilidade da infraestrutura da sua rede.
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