Quando o assunto é Cabo Drop, compreender as letras e números que compõem sua nomenclatura é mais do que uma formalidade técnica: é a chave para garantir uma rede eficaz, segura e padronizada.
Cada caractere gravado, carrega informações cruciais que impactam diretamente a performance e a confiabilidade do serviço prestado.
Por isso, reunimos aqui tudo que um provedor precisa saber para garantir internet de qualidade e segura para seus clientes.
A importância da nomenclatura na identificação
Os cabos ópticos seguem uma padronização estabelecida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Essa uniformidade é importante para que o provedor identifique com precisão as características de um cabo, independentemente do fabricante. Por regra, a identificação deve estar impressa no próprio cabo e disponível nas especificações do produto, através de letras e números.
No caso dos provedores de internet, é indispensável adquirir produtos dentro das normas relevantes para garantir segurança, interoperabilidade e compatibilidade de desempenho com os demais sistemas em operação.
Por isso, certifique-se sempre de que qualquer cabo drop em uso atenda às normas vigentes e esteja em conformidade com as regulamentações.
Nomenclatura do Cabo Drop: decifrando letras e números
Responsável por levar a internet até a casa do cliente final, o cabo drop possui uma nomenclatura específica, que segue o seguinte padrão:
Considerando um cabo de acesso ao assinante:
CFOAC - X - W - Z - CA - K
Entenda o que significa cada bloco de informação.
CFOAC: indica um cabo de fibra óptica de acesso.
X - Refere-se ao tipo de fibra óptica utilizada., que pode ser MM (multimodo), SM (“single mode” ou monomodo de dispersão normal), BLI (monomodo de baixa sensibilidade à curvatura) e NZD (monomodo de dispersão deslocada e não nula ou “Non-Zero Dispersion”).
Importante: dentro do padrão BLI existem duas categorias: A e B. Cada uma possui duas subcategorias: A1 e A2 / B2 e B3. A diferença é simples: enquanto a A é para redes de acessos, a B é para o final da rede de acesso. Do A1 para A2 e, consequentemente, do B2 para o B3, o cabo melhora a sua capacidade de curvatura sem prejudicar a transmissão dos dados.
W - Mostra o tipo de material dos elementos de tração que podem ser CM (compacto metálico) ou CD (compacto dielétrico).
Z - Corresponde ao número de fibras.
CA - Refere-se à classe de atrito, podendo ser CO (atrito convencional) ou AR (atrito reduzido).
K - Está relacionado ao grau de proteção ao comportamento frente à chama, sendo COG (proteção normal, retardante à chama, mas com emissão de fumaça tóxica e extinção ao fogo mais demorada) e LSZH (com baixa emissão de fumaça e livre de halogênios), como veremos a no decorrer do conteúdo.
Veja como tudo isso funciona na prática
Para facilitar o entendimento, pegamos como exemplo um produto que é lançamento no mercado ISP: o Cabo Drop 1km da Fastt10.
Este cabo de fibra óptica, destinado a redes internas residenciais e empresariais, destaca-se por sua baixa sensibilidade à curvatura, atrito reduzido e capa LSZH para facilitar instalações com maior segurança.
Sua nomenclatura é representada da seguinte forma:
Vamos ver agora o significado de cada parte:
CFOAC - Cabo de Fibra Óptica de Acesso ao Assinante.
BLI-A/B - Baixa Sensibilidade a Curvatura.
CM - Compacto Metálico.
01F - Número de fibras (01).
AR - Atrito Reduzido.
LSZH - Retardante a chama, livre de halogênios e com baixa emissão de fumaça.
Além disso, o cabo inclui informações cruciais como a data de fabricação, número do lote e certificação da Anatel.
Esses detalhes garantem que o produto seja certificado pelo órgão regulador, reforçando sua confiabilidade e conformidade com os mais altos padrões de qualidade.
Mais segurança com uso da tecnologia LSZH
Em ambientes onde a segurança é prioridade, utilizar a tecnologia LSZH ao revestimento dos cabos deve ser prioridade.
A sigla, que significa “Baixa Emissão de Fumaça e Zero Halogênios”, ajuda a reduzir os riscos associados à emissão de fumaça e gases tóxicos durante incêndios, gerando maior segurança e confiabilidade.
Confira alguns pontos importantes sobre este tipo de revestimento:
Segurança em caso de incêndio
Em caso de incêndio, os cabos revestidos com material LSZH emitem menos fumaça e gases tóxicos do que os cabos tradicionais. Isso se torna crucial em ambientes fechados, onde a rápida propagação da fumaça compromete a visibilidade e segurança física das pessoas.
Ambientes fechado e confinados
A tecnologia LSZH é altamente recomendada para espaços confinados, como prédios comerciais, residenciais, centro de dados e instalações industriais. Seu uso ajuda no processo de evacuação segura e na visibilidade, essenciais durante um possível incêndio.
Proteção ambiental
Comprometida com a preservação ambiental, a tecnologia LSZH utiliza materiais reformulados que não liberam halogênios, substâncias prejudiciais ao meio ambiente.
Conformidade com normas e regularizações
Em muitos casos, a utilização de cabos com revestimento LSZH pode ser uma exigência normativa ou regulatória em determinados locais ou setores, visando a conformidade com rigorosos padrões de segurança.
Proteção de equipamentos sensíveis
Além de preservar vidas humanas, a tecnologia LSZH é benéfica para a conservação de equipamentos sensíveis, como servidores e dispositivos eletrônicos, que durante um incêndio podem ser danificados por gases e fumaça corrosiva.
Além de tudo isso, é importante ressaltar que a escolha do Cabo Drop dependerá do contexto, das regulamentações locais e necessidades de segurança do ambiente em que será instalado.
Verifique sempre as normas aplicáveis e as diretrizes do local para garantir adequada e em conformidade com os requisitos locais.
Conte com a FiberX para garantir mais segurança e desempenho
Quando o assunto é desempenho e segurança, a FiberX Telecom oferece um portfólio completo para provedores com diferentes tamanhos e necessidades.
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